Por que uma esperança?
Um gesto de amor,
esperado?
Por que o amor,
se não há escapatória,
por que a memória,
no aprendizado de amar?
por que a fé,
e por que ela nos assola,
sempre quando, fora,
hora,
de desacreditar?
por que a poesia,
neste momento de agora.
por que, estas palavras,
se tudo tanto,
se disforma?
por que no mundo, tanta medida,
se viver é tão imedido,
por que a idéia de finitude,
se tudo é tão infinito?
por que o amor,
e por que tanto se ensina?
Por que o amor.
Se o toque, não nos aproxima.
Tocou a face
mas alcançou o coração.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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4 comentários:
quantas vezes a alma não é a superfície da pele? e vice-versa.
quantas vezes a um instante é a eternidade? e vice-versa.
Amei o blog!
Romântico e ao mesmo tempo: Dramático.
Os “por quês” não cessam, e o infinito da razão paradoxal não permite trégua...
Seguimos, porque existe um porquê.
(Obs: ritmo perfeito)
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