segunda-feira, 9 de junho de 2008

Soneto da Consolação

Meu amigo, diga,
Porque tanto se esvaíra,
Nesta valsa de amar.


Pois é tão belo o canto,
E tão triste o teu pranto,
Que também me faz chorar.


Se por debaixo destas lágrimas,
Se por detrás de tuas mágoas,
Houver uma gota de ternura,
Que tu venhas a me alegrar.


Não te faças solidão,
Pois o sol há de nascer, onde triste estarás,
Se o fim não nos poupará,
Meu amigo, venha cá, pr’eu num beijo te abraçar.

8 comentários:

Anônimo disse...

Peço perdão por estar comentando com meu usuário do orkut. Não gosto. Prefiro comentar com o meu nome, para dar mais seriedade. Mas já está tarde e passei o dia estudando plantas. Perdoável.



Para um poema simples, delicado e cotidiano, como são as melhores coisas da vida, uma pequena observação: parece que algumas pessoas nascem com a Arte na veia.
Mas eu sou péssima para analisar poemas - entende-se, sou uma guria de parágrafos. Só posso dizer que a sonoridade e o tema cairam muito bem aos meus ouvidos e acho que o senhor artista tem muito potencial. E, pelo visto, grandes amizades.

Beijos, Chico.

Unknown disse...

chiicoo.

gosto da forma formal que escreve.

adorei essa!

beijao!

Dayana M. disse...

Simples e lindo

Priscila Paixão disse...

Demais!

Ouso te comparar com o mestre Vinícius. Me lembrou um pouco "O outro", dele.

lindo.

Thaiana disse...

"Se por debaixo destas lágrimas,
Se por detrás de tuas mágoas,
Houver uma gota de ternura,
Que tu venhas a me alegrar."

Adorei muito esse poema é lindo, expecialmente essa parte que eu transcrevi!

Ameii

Progenitora Kim disse...

Arrasô muito Chico.
bem que vc falou que era bom mesmo.
adorei, tá lindo *-*

dani looh* disse...

Maria Franciscana!!!

adorei o post...

vc como sempre arrasando nos textos...

ps.: esse eh seu tb!?!?

bjaooo

Gil Rodrigues disse...

As lágrimas de amigos são ´como lágrimas nossas. Agente sempre quer solucionar.